Elastografia: tecnologia avançada para avaliação
dos tecidos
A elastografia é um exame de imagem inovador, que permite avaliar a rigidez e elasticidade dos tecidos do corpo, auxiliando no diagnóstico de diversas condições médicas.
Diferente da ultrassonografia convencional, a elastografia consegue identificar alterações na densidade dos tecidos, ajudando os médicos a diferenciar lesões benignas de lesões suspeitas sem a necessidade imediata de biópsia.
Com precisão e segurança, esse exame é especialmente útil para avaliar órgãos como fígado, tireoide, mamas e próstata, sendo uma ferramenta essencial para diagnósticos mais completos e confiáveis.

Quando a elastografia
é indicada?
A elastografia pode ser solicitada em diversas situações médicas, incluindo:
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Avaliação do fígado: diagnóstico de fibrose hepática, esteatose (gordura no fígado) e cirrose, sem a necessidade de exames invasivos;
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Tireoide: diferenciação de nódulos benignos e suspeitos;
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Mamas: complemento na análise de nódulos mamários, auxiliando na definição da necessidade de biópsia;
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Próstata: investigação da rigidez prostática para avaliar possíveis alterações;
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Músculos e articulações: análise da elasticidade muscular e presença de lesões;
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Doenças cardiovasculares: avaliação da rigidez das paredes arteriais.
A ecografia pode ser recomendada para diversas finalidades, incluindo:
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Saúde da mulher: acompanhamento da gravidez, avaliação do útero e ovários, controle de nódulos mamários.
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Saúde do homem: avaliação da próstata e testículos.
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Exames abdominais: investigação do fígado, vesícula biliar, rins, pâncreas e outros órgãos.
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Avaliação vascular: análise do fluxo sanguíneo em veias e artérias, prevenindo tromboses e outras doenças circulatórias.
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Ecografia musculoesquelética: identificação de lesões, inflamações e rupturas em músculos, tendões e articulações.
A elastografia dói? Como o exame é feito?
A elastografia é um exame indolor, não invasivo e seguro. Assim como na ultrassonografia, um gel condutor é aplicado sobre a pele na área a ser examinada.
O profissional de saúde utiliza um transdutor especial que emite ondas sonoras para medir a rigidez dos tecidos. Dependendo do tipo de elastografia, as ondas podem ser geradas por um leve toque na pele ou por impulsos mecânicos do próprio aparelho.
O exame dura, em média, 15 a 30 minutos e o paciente pode retornar às suas atividades normalmente logo após a realização.
Elastografias realizadas
Elastografia das mamas:
A elastografia mamária é uma técnica de imagem por ultrassom que avalia a rigidez (dureza) dos tecidos da mama, fornecendo informações complementares à ultrassonografia e mamografia convencionais. Ela ajuda a diferenciar entre lesões benignas e malignas, podendo auxiliar na decisão de realizar ou não biópsias.
Como funciona:
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A elastografia utiliza ondas de ultrassom para medir a deformação dos tecidos mamários quando são compressas.
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Tecidos mais rígidos (como os encontrados em alguns tumores malignos) deformam menos do que tecidos mais macios.
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A elastografia representa essa deformação em cores: azul para tecidos mais rígidos, verde para tecidos intermediários e vermelho para tecidos mais macios.
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Este mapa de cores permite aos médicos avaliar a rigidez das lesões e, com isso, ter uma ideia mais precisa de sua natureza.
Benefícios:
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Auxilia na caracterização de lesões: a elastografia pode ajudar a distinguir entre nódulos benignos e malignos, o que pode reduzir o número de biópsias desnecessárias, especialmente em lesões de risco intermediário (BI-RADS 3 e 4a).
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Complementa a ultrassonografia: a elastografia pode fornecer informações adicionais sobre as lesões, além das características morfológicas e estruturais avaliadas pela ultrassonografia.
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Avaliação da resposta ao tratamento: em alguns casos, a elastografia pode ser usada para avaliar a resposta do câncer de mama ao tratamento, monitorando alterações na rigidez do tecido tumoral.
É importante ressaltar:
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A elastografia não substitui a ultrassonografia e a mamografia, sendo um exame complementar.
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A interpretação dos resultados da elastografia deve ser feita por profissionais qualificados, considerando o contexto clínico do paciente.
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A elastografia pode ter limitações, como a possibilidade de resultados falso-positivos ou falso-negativos, especialmente em lesões císticas.
Preparação para o exame: vide em preparos.
Elastografia hepática e quantificação de gorduras:
A elastografia hepática por ultrassonografia é um exame que avalia a rigidez e elasticidade do fígado, permitindo identificar e quantificar a presença de fibrose, cirrose e esteatose (gordura). Este exame não invasivo utiliza ondas de ultrassom para medir a velocidade de propagação dessas ondas no tecido hepático, indicando a presença de alterações patológicas.
Como funciona:
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O exame é realizado com o paciente em posição supina, com o braço direito abduzido para otimizar a visualização do fígado.
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Um transdutor de ultrassom é posicionado sobre a região do fígado, e o equipamento emite ondas sonoras que atravessam o tecido hepático.
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A velocidade com que as ondas se propagam é medida, e essa informação é utilizada para determinar a rigidez do fígado.
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Tecidos mais rígidos (como aqueles com fibrose ou cirrose) aumentam a velocidade de propagação das ondas, indicando a presença de alterações.
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A elastografia também pode ser utilizada para quantificar a gordura no fígado, através da análise das propriedades de reflexão das ondas sonoras.
Para que serve:
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Identificar e monitorar doenças hepáticas: a elastografia é fundamental para diagnosticar e acompanhar o progresso de doenças como hepatite, esteatose hepática, fibrose e cirrose.
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Substituir ou complementar a biópsia hepática: em muitos casos, a elastografia pode substituir a biópsia, que é um procedimento invasivo, fornecendo informações relevantes sobre a saúde do fígado.
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Avaliar a resposta ao tratamento: o exame pode ser utilizado para monitorar a evolução da doença e a eficácia do tratamento, auxiliando na tomada de decisões clínicas.
Principais vantagens:
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Não invasivo: a elastografia é um exame seguro e indolor, que não exige a retirada de amostras de tecido.
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Rápido e fácil: o exame é realizado rapidamente, geralmente em poucos minutos, e não exige preparo especial do paciente.
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Acurado: a elastografia fornece informações precisas sobre a rigidez e elasticidade do fígado, auxiliando no diagnóstico e acompanhamento de doenças hepáticas.
A QUANTIFICAÇÃO DE GORDURA é um método inovador não só proporciona uma avaliação precisa do acúmulo de gordura no fígado, mas também desempenha um papel crucial na prevenção e no tratamento de doenças hepáticas.
Por que a Quantificação Percentual é Importante?
A gordura hepática, quando acumulada em grande quantidade, pode levar a condições graves, como a esteatose hepática (fígado gorduroso) e a esteato-hepatite não alcoólica (NASH), que podem evoluir para cirrose e insuficiência hepática. A capacidade de quantificar a gordura hepática em percentual permite aos médicos uma avaliação mais detalhada e específica do estado do fígado, facilitando a tomada de decisões clínicas mais informadas e o monitoramento eficaz do tratamento.
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Tecnologia e Precisão: utilizamos equipamentos de ultrassom de última geração que permitem uma visualização detalhada do tecido hepático, identificando e quantificando precisamente a gordura presente. Este exame é rápido, não invasivo e não requer preparação especial, oferecendo uma alternativa confortável e segura às biópsias hepáticas, que são mais invasivas.
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Validação Científica e Evidências: a eficácia da quantificação de gordura hepática por ultrassom é amplamente respaldada por estudos publicados em revistas médicas de renome. Pesquisas demonstram que a quantificação precisa da gordura hepática é fundamental para a detecção precoce de doenças metabólicas e hepáticas, contribuindo significativamente para a melhoria dos resultados clínicos dos pacientes.
Preparação para o exame: Vide em preparos.
Elastografia da próstata:
A elastografia da próstata é uma técnica de diagnóstico por imagem que utiliza ondas de ultrassom para avaliar a rigidez (ou elasticidade) da próstata, ajudando a identificar possíveis áreas de lesões, incluindo o câncer. Este exame não invasivo pode complementar a avaliação da próstata e orientar a realização de biópsias mais precisas.
Como funciona a elastografia da próstata?
A elastografia da próstata utiliza ondas de ultrassom que são enviadas para a próstata, e a máquina capta como essas ondas se propagam através dos tecidos. Teias rígidas, como as encontradas em áreas de câncer, apresentam uma propagação diferente em relação aos tecidos saudáveis, o que permite identificar possíveis lesões.
Para que serve a elastografia da próstata?
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Identificar áreas de rigidez: a elastografia pode ajudar a identificar áreas na próstata que são mais rígidas do que o normal, o que pode indicar a presença de câncer ou outras doenças.
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Orientar biópsias: ao identificar áreas de rigidez, a elastografia pode ajudar a orientar os médicos a realizarem biópsias mais precisas e focadas nas áreas mais suspeitas.
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Diferenciar lesões benignas e malignas: em alguns casos, a elastografia pode ajudar a diferenciar entre lesões benignas e malignas na próstata, auxiliando no diagnóstico precoce do câncer.
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Monitorar o progresso da doença: a elastografia pode ser usada para monitorar o progresso da doença e avaliar a resposta ao tratamento.
Benefícios da elastografia da próstata:
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Não invasiva: a elastografia é um exame não invasivo, o que significa que não requer a inserção de agulhas ou a realização de cortes.
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Indolor: o exame é indolor e não causa desconforto ao paciente.
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Sem radiação: a elastografia não utiliza radiação ionizante, o que a torna uma opção segura para pessoas de todas as idades.
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Complementar ao ultrassom: a elastografia pode ser usada em conjunto com a ultrassonografia convencional para fornecer uma avaliação mais completa da próstata.
Contraindicações e cuidados:
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A elastografia da próstata não possui contraindicações significativas.
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É importante que o exame seja realizado por profissionais qualificados e experientes para garantir a precisão dos resultados.
Preparação para o exame: vide em preparos.
Elastografia da tireóide:
A elastografia da tireoide é um exame de imagem não invasivo que utiliza ondas de ultrassom para avaliar a elasticidade dos tecidos da tireoide, especialmente nódulos, auxiliando na avaliação de seu potencial maligno. É uma técnica complementar ao ultrassom convencional, que mede a rigidez dos tecidos, permitindo uma avaliação mais precisa e completa.
Como funciona:
A elastografia da tireoide funciona através da aplicação de ondas de ultrassom na região da tireoide, criando uma imagem que mostra a elasticidade dos tecidos. Os tecidos normais da tireoide são mais flexíveis, enquanto os tecidos com nódulos podem ser mais rígidos, dependendo de sua natureza (benigna ou maligna).
Para que serve: a elastografia da tireoide é útil para:
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Distinguir nódulos benignos de malignos: a rigidez dos tecidos pode ajudar a identificar nódulos com maior probabilidade de serem malignos, evitando a necessidade de biópsias em alguns casos.
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Acompanhar a evolução de nódulos: a elastografia pode ser usada para monitorar a mudança na rigidez dos nódulos ao longo do tempo, auxiliando no tratamento e acompanhamento.
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Avaliar a eficácia de tratamentos: a elastografia pode ser utilizada para avaliar a resposta dos nódulos à terapia, como medicamentos ou cirurgia.
Vantagens:
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Não invasiva: não requer a introdução de agulhas ou outros instrumentos no corpo.
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Rápida e indolor: o exame é geralmente rápido e não causa dor ou desconforto.
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Não exige preparo: em geral, não é necessário nenhum preparo especial antes do exame.
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Complementa o ultrassom convencional: ajuda a melhorar a precisão do diagnóstico e a reduzir a necessidade de biópsias.
Preparação para o exame: vide em preparos.